24 julho 2006

REESTRÉIA DIA 04 DE AGOSTO - MOLLOY



"Molloy - O fim está no começo e no entanto continua-se"
Com a cia. ânima Dois
Roteiro, direção, confecção do boneco, máscara, manipulação, iluminação e interpretação solo: Alexandre D’Angeli
Preparação corporal: Carlos Gomiero
Sonoplastia: Alexandre D’Angeli e Andréa do Amparo Operação de luz e som: Andréa do Amparo
Produção executiva: Andréa do Amparo
Contra regra e preparação corporal para temporada agosto de 2006: Lilian Soarez
Bicicletas: Ricardo Negraes
Captação em vídeo e fotos: Alex Rosato
Produção geral: ânima Dois
Produção gráfica: ânima Dois
De 04 a 27 de agosto de 2006
Sextas e sábados às 21hs e domingos às 19hs
Preço: R$ 20,00 (Meia-entrada para estudantes, idosos e classe teatral)
Sala Porão: 20 lugares
A montagem investe num diálogo inovador a respeito da obra do autor e dramaturgo irlandês: tomar como inspiração um de seus romances e não um texto teatral. Espetáculo solo de teatro gestual que se utiliza de bonecos, animação de objetos e máscaras. É inspirado no romance Molloy de Samuel Beckett que neste ano tem comemorado o centenário de seu nascimento em todo o mundo. A montagem estreou em outubro de 2003 e já cumpriu três temporadas na cidade de São Paulo, participou de vários projetos que investigam experimentos e o desenvolvimento de novas linguagens dentro das artes cênicas, recebeu três prêmios no IX Festival de Monólogos da Bahia e recentemente esteve na mostra mais importante de artes do Nordeste a VII Mostra Cariri das Artes. No mês de abril esteve no SESC Santana em Sâo Paulo no evento SAMUEL BECKETT – 100 ANOS.
O cenário que lembra uma pequena ilha, infértil, catarse da mesmice; repousa uma cadeira e dela brota uma pequena árvore. Neste espaço limitado, o personagem se aprisiona numa suposta vida que nunca foi tão diferente do que é ao iniciar o relato, é um vai-e-vém, que sugere talvez que ao terminar possamos voltar ao começo: confundindo-nos a respeito de sua situação e agonia. Através de bonecos e da animação de objetos é possível colocar em cena, desde a viagem de bicicleta que o leva para vários lugares; a morte de um cachorro atropelado pelo caminho e sua compulsão por chupar pedras. O teatro gestual aliado à potencialidade do trabalho com máscara possibilita transitar pelos planos onde a representação se confunde com lembranças, com a pseudo-realidade e com a imaginação.

Caso queiram conhecer um pouco mais sobre nosso trabalho ou ver outras imagens do espetáculo acesse o link
http://br.geocities.com/animadois/galeriamolloyfoto1.html